Não é nada fácil ter que lidar com o diferente, embora acostumados a lidar com o mesmo (o diferente) diariamente, a final, ninguém é como ninguém, somos todos diferentes, salvo às semelhanças. Tais se revelam pelas afinidades, mas, ainda sim, não são concludentes à aferição da igualdade absoluta. Sendo assim, vou tentando entender tantas coisas: sim que não é sim, não que não é não! Complexo? Talvez...
Ontem estudava para minha prova de Direito civil, que faço logo mais às 19:00hs, quando comecei a bater um papo com um amigo pelo MSN, para relaxar... Ele me contava uns lances meio trucados sobre ele, desabafava. Eu o sentia preso, pesado, talvez, sufocado... Enfim, tanto rigor, tanto pudor, uma moral "superegóica", exacerbada. Bem, foi quando sugeri a ele que tirasse a roupa, e fosse fazer uma caminhada, assim, pelado, pelo quarteirão no entorno de sua residência. Não deu outra, ele pensou que eu estivesse debochando ou algo próximo. Na verdade falava sério, foi quando o comuniquei de pronto, e ele ficou atônito (sei disso, pelo jeito e por ele ter dito também).
Sou adepto do naturalismo, quando viajo, às vezes freqüento praias para banhistas naturais. E percebo que muitas neuras que fazem parte de nós estão, simplesmente, pelo fato do pudor que não é pudor! Ou do querer que é negado, sem um motivo real. Obviamente, que se ele saísse à rua nu, seria detido cometendo ato ilícito- atentado violento ao pudor. Mas ainda sim falava sério! Não para que ele saísse ao natural, mas para que determinado peso moral fosse quebrado.
O engraçado da história- ele me achava demasiadamente louco por recomendá-lo tamanha insensatez- e eu o achava louco por desmedida punição e culpa, em um fato tão corriqueiro e cotidiano (não digo andar pelado por aí, e sim o fato que o envolveu, e o deixou no estado de irritabilidade e apreensão). Daí digo, vai entender a diferença somos semelhantes, mas tão diferentes!
Ontem estudava para minha prova de Direito civil, que faço logo mais às 19:00hs, quando comecei a bater um papo com um amigo pelo MSN, para relaxar... Ele me contava uns lances meio trucados sobre ele, desabafava. Eu o sentia preso, pesado, talvez, sufocado... Enfim, tanto rigor, tanto pudor, uma moral "superegóica", exacerbada. Bem, foi quando sugeri a ele que tirasse a roupa, e fosse fazer uma caminhada, assim, pelado, pelo quarteirão no entorno de sua residência. Não deu outra, ele pensou que eu estivesse debochando ou algo próximo. Na verdade falava sério, foi quando o comuniquei de pronto, e ele ficou atônito (sei disso, pelo jeito e por ele ter dito também).
Sou adepto do naturalismo, quando viajo, às vezes freqüento praias para banhistas naturais. E percebo que muitas neuras que fazem parte de nós estão, simplesmente, pelo fato do pudor que não é pudor! Ou do querer que é negado, sem um motivo real. Obviamente, que se ele saísse à rua nu, seria detido cometendo ato ilícito- atentado violento ao pudor. Mas ainda sim falava sério! Não para que ele saísse ao natural, mas para que determinado peso moral fosse quebrado.
O engraçado da história- ele me achava demasiadamente louco por recomendá-lo tamanha insensatez- e eu o achava louco por desmedida punição e culpa, em um fato tão corriqueiro e cotidiano (não digo andar pelado por aí, e sim o fato que o envolveu, e o deixou no estado de irritabilidade e apreensão). Daí digo, vai entender a diferença somos semelhantes, mas tão diferentes!
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