segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sociedade dos poetas mortos

A quebra dos estereótipos educacionais proposta pelo professor em questão, John Keating, remete os alunos a novas possibilidades e visualizações acerca do mundo em que vivem, ou que deveriam viver. Isso faz brotar nos jovens novos sentimentos, sempre com o insistente auxílio de John Keating pela quebra de barreiras impostas pela sociedade, família e instituição, o que fica bem claro com a morte da personagem Neil Perry, que se remete à vida enquanto ela ainda lhe oferece possibilidades de proveito a cada momento, relação direta com uma frase muito usual na trama: Carpe Diem (aproveite o dia). Ele a sacrificada em suicídio pela causa mais justa relatada no filme, a truculência contra os anseios pessoais e imposições profissionalizantes, educacionais, capitalistas, enfim, que são expoentes da sociedade global mundial.

Nos 129 minutos de filme, são mostrados a importância dos sentimentos humanos que superam quaisquer imposições sociais, é o íntimo de cada pessoa sendo mais valorizado que as regras impostas pelo coletivo, é a quebra para a renovação. Entretanto, a aparente quebra de regras, mostradas como sendo o eixo central da trama, se contradiz com a própria formação da Sociedade dos Poetas Mortos, onde todos têm que ler poemas, produzir versos, reunir-se em horários definidos, entre outras, para se tornarem mebros efetivos. A Sociedade referencia poemas de autores renomados e dos próprio personagens, como sendo renovadores e estimuladores de ações e pensamentos.

O drama é muito bem construído, com imagens fortes que retiram dos atores os sentimentos que precisavam se mostrar encobertos. Robin Williams, como é de praxe, submete os pensamentos dos espectadores a uma introspecção e auto valorização humana. A escolha de uma instituição preparatória ortodoxa foi muito bem explorada, já que, tradicionalmente, os pensamentos acerca de um local como este remete a todos a um ambiente fechado, com regimentos fortes e invioláveis, truculento e altamente insensível com o ser humano. Todos estão alí pela instituição, que dá em troca a sustentação necessária para sobreviver no mundo cada vez mais individualista.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vale conferir na sessão filmes, do blog, final da página, o link que dá a cesso ao video. Só clicar em Sociedade dos poetas mortos. Muito bom, o pequeno documentário. Muito bom mesmo!!!

Anônimo disse...

Adorrrooooo esse filme, ow legal o video lá do You tobe sobre a sociedade dos poetas.

Abraço